domingo, 8 de maio de 2016

Por onde andas? ou Como o Enem e os Vestibulares têm moldado nossas vidas.



Escola. Trabalho. Cursinho. Arrumar a casa, lavar a roupa. Interagir com a família. Manter amizades à distância. Ter uma vida saudável. Ir à Igreja domingo de manhã e de noite, e participar da célula no sábado à noite. Arranjar tempo para ler livros e assistir séries e filmes no meio de toda essa confusão. Explicado agora o porquê do meu sumiço?

Cá estou eu, à beira dos dezoito e ainda sem acreditar. Vez ou outra tento recorrer à imaturidades dos meus quatorze anos quando falho em alguma coisa, mas aí percebo – poxa, eu não tenho mais quatorze anos. Cá estou eu, perdida.

Se me couber falar e se o termo for realmente esse, diria que estou passando pela “crise dos dezoito” (alguém aí também tá nessa?). Todas as possibilidades da vida estão diante de mim nesse momento e o mundo quer que eu escolha apenas uma: ou ciência ou literatura; ou dança ou jornalismo... Não posso mesmo escolher todos esses?

Certa vez ouvi falar que o ENEM e os vestibulares mitigavam o número de gênios brasileiros, porque todo o estudo da juventude é voltado para aprender macetes, saber administrar o tempo da prova, escrever argumentos convincentes. Ninguém quer mais descobrir um método resolutório mais prático, ninguém quer mais tocar o coração do leitor.

Embora esteja vivendo tudo isso que citei e critiquei acima, quero dizer para você, caro leitor, que não quero deixar de ser quem sou. Não quero deixar de escrever, não quero deixar de sentir, não quero deixar de escrever o sinto para fazer alguém sentir também... A falta de visualizações no blog me desanimou, a falta de tempo para atualizá-lo me desanimou, toda essa correria me desanimou, mas eu não quero deixar de ser quem sou, não quero deixar de escrever.

Por isso, faço um compromisso agora com você está lendo isso: não vou deixar de escrever. Talvez você não esteja nem aí pro que eu faço com a minha vida; talvez você seja alguma amigo meu que vez outra entra porque “é de uma amiga minha, tenho que valorizar”. Não me importa muito quem você seja, o compromisso é, acima de tudo, comigo mesma. Não vou deixar de escrever. 

Pra provar que tô viva, eis uma foto:
  


Obrigada por ler até aqui! Para finalizar, deixo dois pedidos – um filosófico e outro prático.  Meu brother leitor, não deixe de ser quem você é. Não deixe a correria do dia a dia tirar de você a beleza de enxergar e expressar o mundo e não deixe seus sonhos pra lá. Não importa se medicina dá mais dinheiro que nutrição, não importa se engenharia civil dá mais dinheiro que educação física... Não importa, cara. Vai lá e faz o que tu gosta, seja quem você realmente é.

Se estiver afim, peço que compartilhe esse conteúdo nas redes sociais... Eu realmente não tempo pra fazer isso, e quero muito que isso alcance mais pessoas.

Abraços carinhosos!

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2 comentários:

  1. Você é simplesmente demais! Sempre admirei essa sua vontade de estudar e aprender. Amo quem você é, pelo o que é, pelo o que faz.
    (OBs: VOCÊ CONTINUA ESCREVENDO MUITO BEM!)
    http://blogdachaygaspar.blogspot.com.br/

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    Respostas
    1. Obrigada, meu amor, por tanto carinho, tanto apoio, tanto amor!

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